sábado, 25 de fevereiro de 2012

PASTORAIS E MOVIMENTOS DE BASE

As Comunidades Eclesiais de Base, encarregadas de fazer acontecer às diretrizes e de elaborar o desenvolvimento dos trabalhos voluntários, frutos do Mestre Jesus Cristo: “Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia para toda a humanidade”, Se nos desejamos a humanização, a partilha, devemos ser servidores.
Comunidades partilhando com outras comunidades. Um carinho especial pelos mais humildes, e assim poderemos testemunhar a volta do Mestre, em conjunto observar o que está faltando em cada um de nossos irmãos, devemos transparecer, colocando-nos a disposição dos trabalhos urgentes de nossa Igreja, cuja somos seu corpo; notamos isso no Projeto 2012 a 2015 lançado pela CNBB.
Se ainda não está engajado num trabalho voluntário a favor do irmão, Jesus diz a você: “Venha segui-me” Faça de ti um Coordenador e podemos dar andamento nessa imensa mercê: Veja abaixo algumas de nossas ações:

1. Uma Igreja em estado permanente de Missão:

- Casais em reflexão, Equipes na Comunidade que semanalmente se reuni em torno da Palavra e assuntos atuais referentes à família.

2. Grupo do terço, homens e mulheres, vocação mariana, as Segundas-Feiras.

3. Grupo da imagem Mãe Peregrina, nas casas, diariamente.

4. Legionárias, visitas aos asilos, hospital, levando a boa Nova, semanalmente.

5. Ministro da Eucaristia, visitas aos doentes, levando aos lares o Pão da Vida.

6. Ministro da Palavra: Ir ao encontro das ovelhas afastadas.

7. Catequistas adultos, semanalmente.

8. Catequista Crisma, semanalmente encontros com jovens.

9. Catequista Perseverança, semanalmente encontros com os adolescentes.

10. Catequista Eucaristia, semanalmente encontros com as crianças.

11. Preparação para o Batismo, Encontros semanalmente,

12. Equipe Liturgia/Música, semanalmente.

13. Adoração a Jesus Sacramentado, diariamente.

14. Coordenador Pastoral da Juventude, Encontros semanalmente.

15. Coordenador Pastoral da Saúde, Encontros semanalmente: Exemplo: Em 2011 foi arrecadados remédios, no valor aproximado de R$ 2.000,00, Orçado pelo próprio Hospital Apostolo Pedro e foi doado para o mesmo e 17 comunidades que tem a Equipe Pastoral da Saúde fizeram a doação de R$ 1.070,00 para ajudar na reforma do espaço do Hospital, onde serão instalados novos aparelhos para fazer exames.

16. Equipe Pastoral da Criança, serviços diariamente, pesagem, medição e a mistura.

17. Coordenador Pastoral Familiar, Encontros todas as quintas Feiras, com outras atribuições a serem executadas: Anualmente: Encontro Conjugal, Semestralmente: Encontro de Noivos e supervisiona os Encontros de preparação feitos na Comunidade, para preparação do Sacramento do Matrimônio.

18. A pastoral também promove encontro de namorados, almoço e jantares. (anualmente)

Comentário: “Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao carcereiro e a todos da sua casa. E, imediatamente, foi batizado, junto com todos os seus familiares” (At. 16, 32s)

19. Pastoral da Sobriedade.

20. Movimento Serra; Intenso trabalho em prol aos vocacionados.

2. Uma Igreja Comunidade de Comunidades

21. Obra Social São José.

22. Coordenação casa reviver

2. Uma Igreja da Iniciação Cristã em estado permanente de Missão:

Comentário: “ Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda a criatura! Quem crer e for batizado será salvo”! (Mc.16,15)

23. Círculos Bíblicos, nas casas, semanalmente.

3. Uma Igreja: Lugar de animação Bíblica da vida e da Pastoral.

Comentário: “Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para argumentar, para corrigir, para educar conforme a justiça” (2 Tm 3,16)

• Coordenadores Comunidades Urbanas 14; Reunião mensalmente,

• Coordenadores Comunidades Rurais 66, Reuniões mensalmente,

• Coordenadores Setoriais 13, Reuniões bimestrais.

4. Uma Igreja a Serviço de uma vida plena para todos:

• Campanhas

Fraternidade,

Hora da Família,

Semana Nacional Antidroga,

Dia Nacional combate ao fumo,

Natal contra a fome,

Arrastão da solidariedade,

• OUTROS,

Semana Eucarística,

Caminhada do silêncio,

Escola Bíblica,

Curso Teologia,

Retiro para servos,

Terezianas,

Dizimo,

Novena do Natal,

Cursilhos, Masculino e Feminino,

R.C.C.

Seminários,

Romaria,

Eleições Paroquiais e Comunitárias.

Dia do Liguista,
Mês da Bíblia,

• CONFRATERNIZAÇÃO...
• Avaliação.

5. Uma Igreja a serviço de uma vida plena para todos.

Comentários: “Jesus veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância” “Jo 10,10)

sábado, 4 de fevereiro de 2012

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012

Estimado (as) Comunicadores (as),
Agentes da Pastoral da Comunicação; Estudantes de Comunicação;
Designers e Agentes da Campanha da Fraternidade
Em 2012, a Igreja católica no Brasil celebra a Campanha da Fraternidade com o tema:
“Fraternidade e saúde pública”, e lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra!” (Cf. Eclo,
38,8).
Neste sentido a Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura, Educação e Comunicação
Social, juntamente com a Secretaria Executiva da Campanha da Fraternidade lança o
CONCURSO NACIONAL para a criação do cartaz que irá traduzir o lema da CF 2012.
Você que é comunicador (a), agente da PASCOM, designer ou tem afinidade com a
comunicação social ou é agente da Campanha da Fraternidade está convidado a criar e enviar
para a CNBB seu trabalho gráfico. O prazo para envio dos cartazes vai até 03 de junho de
2011.
No cartaz deverá conter, além da figura que você criar, os seguintes textos: “Campanha
da Fraternidade 2012”; “Fraternidade e saúde pública” e “Que a saúde se difunda sobre a
terra(Cf. Eclo, 38,8).
Um júri irá escolher o melhor cartaz que será distribuído para todo o país.
Endereço para envio do cartaz:
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
Setor de Comunicação Social
SE/Sul – Quadra 801 – Conjunto “B” - Brasília - DF - CEP 70200-014
Que Deus abençoe sua iniciativa e participação na construção de uma comunicação com
responsabilidade social.
Atenciosamente,
Dom Orani João Tempesta, Ocist.
Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a
Cultura, Educação e Comunicação Social
Ir. Élide Maria Fogolari
Assessora de Comunicação Social da
Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura,
Educação e Comunicação Social
Pe. Luís Carlos Dias
Secretário Executivo da Campanha da Fraternidade
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
Campanha da Fraternidade - CNBB
SE/Sul - Q. 801 - Conj. “B” - CEP 70200-014 - Caixa Postal 2037 - CEP 70259-970 - Brasília-DF - Brasil - Fone: (61) 2103-8300/2103-8200 - Fax: (61) 2103-8303
E-mail: cf@cnbb.org.br — Site: www.cnbb.org.br
Campanha da Fraternidade 2012
Tema: “Fraternidade e Saúde Pública”
Lema: “que a saúde se difunda sobre a terra” (Cf. Eclo 38,8)
1. Objetivo Geral da CF 2012
Promover ampla discussão sobre a realidade da saúde no Brasil e das políticas
públicas da área, para contribuir na qualificação, no fortalecimento e na
consolidação do SUS, em vista da melhoria da qualidade dos serviços, do
acesso e da vida da população.
2. Objetivos Específicos
a) Estimular e fortalecer a mobilização popular em defesa do SUS, orientando a
população usuária e as comunidades sobre seus direitos e promover a participação
nos espaços de controle, fiscalização e deliberação das políticas públicas de saúde
para:
a.1) disseminar conhecimentos básicos sobre saúde pública e Sistema Único de
Saúde;
a.2) divulgar as diretrizes e os princípios do Sistema Único de Saúde;
a.3) motivar para o uso consciente, organizado e cuidadoso dos serviços
públicos de saúde.
b) Divulgar boas experiências de implementação das políticas públicas de saúde, quer
por sua eficiência e eficácia, quer pelo respeito às diversidades regionais, quer pelo
estímulo à participação cidadã.
c) Promover a formação, a troca de experiências e a capacitação de lideranças
nacionais e regionais no tocante à participação da comunidade no SUS, visando
sensibilização à prática da cidadania no trato da coisa pública, como a atuação
qualificada para melhorar a saúde da população.
CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
Campanha da Fraternidade - CNBB
SE/Sul - Q. 801 - Conj. “B” - CEP 70200-014 - Caixa Postal 2037 - CEP 70259-970 - Brasília-DF - Brasil - Fone: (61) 2103-8300/2103-8200 - Fax: (61) 2103-8303
E-mail: cf@cnbb.org.br — Site: www.cnbb.org.br
d) Mobilizar a sociedade para atuar junto aos governos para aumentar os recursos
aplicados na área da saúde, garantindo, pelo menos, o investimento previsto nas
constituições federal, estaduais e municipais.
I) Introdução e Contextualização
A Seguridade Social (com a tríade: Assistência Social, Previdência Social e a Saúde)
e o seu futuro representa um dos principais problemas sociais que vivemos na atualidade. As
preocupações são as mais variadas possíveis e representam uma análise contextual de uma
sucessão de equívocos e falta de priorização na boa condução da coisa pública e das políticas
governamentais deste país. E o povo brasileiro é tido como o principal prejudicado neste
cenário. Cabe ainda ressaltar que só o setor da Saúde movimenta R$ 160 bilhões/ano no Brasil
e responde por 8% do PIB (em comparação com os 17% dos EUA) e emprega cerca de 10%
da população brasileira.
O Brasil com cerca de 192,3 milhões de habitantes (IBGE, 2010) e 5.565 municípios,
sendo que em aproximadamente 1.000 deles não há médicos, tem no SUS o único acesso à
saúde para 150 milhões (78% da população) de brasileiros. São 63 mil unidades ambulatoriais,
6 mil hospitais e 440 mil leitos hospitalares espalhados pelo país. Segundo o próprio
Ministério da Saúde, só em 2006 foram 1 bilhão de procedimentos de atenção primária, 300
milhões de exames laboratoriais, 150 milhões de consultas médicas e 132 milhões de
atendimentos de alta complexidade. E ainda, anualmente, há 12 milhões de internações, 2
milhões de partos e 12.000 transplantes de órgãos em toda a rede credenciada do SUS.
Mesmo com números tão impressionantes, o SUS avançou em alguns aspectos, tais
como: cobertura vacinal destacável em recentes campanhas (contra: Influenzae Sazonal; Gripe
A; Rubéola e Poliomielite); Programa referência de Assistência Farmacológica aos Portadores
de HIV/AIDS e na questão dos Transplantes de Órgãos, o SUS é responsável por mais de 98%
dos eventos realizados no país. Temos ainda cerca de 46,6% da população brasileira (cerca de
87,7 milhões de pessoas) coberta pelo Programa de Saúde da Família em 5.125 municípios
(Ministério da Saúde, 2007), com um montante de 27.324 equipes de profissionais e agentes
comunitários de saúde.
No entanto, a dura realidade que permeia o setor saúde e que provoca uma interferência
direta na vida da imensa maioria da população brasileira faz com que possamos inferir que a
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Saúde no Brasil vive um dos períodos mais críticos e precários e, para alguns mais realistas,
estamos diante de um verdadeiro caos ou um grave apagão do bem estar. Podemos enumerar
aqui alguns dos mais sérios e delicados problemas que enfrentamos no dia-a-dia nos
estabelecimentos públicos de saúde, dentre eles destacamos:
a) superlotação das unidades de urgência e emergência (pronto-socorros);
b) acesso precário com filas intermináveis de marcação de consultas, procedimentos
e exames;
c) má distribuição de leitos hospitalares no país e insuficiência de leitos de UTI;
d) carência e má distribuição de profissionais de saúde pelo território nacional;
e) comprometida e insuficiente assistência farmacêutica à população no sistema
público;
f) sucateamento de material permanente e precarização de material de consumo;
g) falta de humanização e de acolhimento adequados nas unidades de saúde;
h) carência de informações e esclarecimentos adequados à população;
i) ausência de planejamento e desorganização dos serviços disponibilizados;
j) tendência a terceirização de várias unidades públicas de saúde;
k) tabela de valores SUS defasada e não condizente com a nossa realidade;
l) baixa e desestimulante remuneração aos profissionais de saúde;
m) violência e tensionamento crescente entre pacientes/familiares e profissionais de
saúde;
n) redução contínua do montante de recursos financeiros aplicados na saúde com o
descumprimento da EC 29 (financiamento insuficiente);
o) despreparo ou falta de gerenciamento ou má gestão por parte dos responsáveis
pela execução das políticas públicas em saúde, dentre outros.
Realizar uma Campanha da Fraternidade sobre a temática da Saúde Pública
representará um grande divisor de águas no nosso país, pois após as CF de 1981 (“Saúde e
Fraternidade”, com o lema: “Saúde para todos”) e de 1984 (“Fraternidade e Vida”, com o
lema: “Para que todos tenham vida”) e a grande mobilização e apoio ao movimento de
Reforma Sanitária no Brasil do final da década de 70 e meados da 80, tivemos a VIII
Conferência Nacional de Saúde (1986) e com a promulgação da Constituição Federal de 1988,
o modelo de Saúde Pública brasileiro foi construído e detalhado inicialmente nas duas leis
orgânicas da saúde em 1990 (leis n. 8.080 e 8.142), porém o SUS (Sistema Único de Saúde),
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desejado por toda a sociedade em geral e que inclusive serve como bom exemplo para muitos
outros países, vem apresentando uma consolidação frágil e tênue, necessitando assim de uma
urgente defesa e revitalização.
Jesus – agente de saúde
Contemplamos o apogeu da proximidade de Deus ao sofrimento do homem, no próprio
Jesus que é «Palavra encarnada. Sofreu conosco, morreu. Com a sua paixão e morte, assumiu
e transformou profundamente a nossa debilidade».
A proximidade de Jesus aos doentes não se interrompeu: prolonga-se no tempo graças
à ação do Espírito Santo na missão da Igreja, na Palavra e nos Sacramentos, nos homens de
boa vontade, nas atividades de assistência que as comunidades promovem com caridade
fraterna, mostrando assim o verdadeiro rosto de Deus e o seu amor. O Sínodo dá graças a
Deus pelo testemunho esplêndido, frequentemente escondido, de muitos cristãos – sacerdotes,
religiosos e leigos – que emprestaram e continuam a emprestar as suas mãos, os seus olhos e
os seus corações a Cristo, verdadeiro médico dos corpos e das almas. Depois exorta para que
se continue a cuidar das pessoas doentes, levando-lhes a presença vivificadora do Senhor Jesus
na Palavra e na Eucaristia. Sejam ajudadas a ler a Escritura e a descobrir que podem,
precisamente na sua condição, participar de um modo particular no sofrimento redentor de
Cristo pela salvação do mundo (cf. 2 Cor 4, 8-11.14)
Ao longo dos trabalhos sinodais, a atenção dos Padres deteve-se também na
necessidade de anunciar a Palavra de Deus a todos aqueles que estão em condições de
sofrimento físico, psíquico ou espiritual. De fato, é na hora do sofrimento que se levantam
mais acutilantes no coração do homem as questões últimas sobre o sentido da própria vida. Se
a palavra do homem parece emudecer diante do mistério do mal e da dor e a nossa sociedade
parece dar valor à vida apenas se corresponde a certos níveis de eficiência e bem-estar, a
Palavra de Deus revela-nos que mesmo estas circunstâncias são misteriosamente «abraçadas»
pela ternura divina. A fé que nasce do encontro com a Palavra divina ajuda-nos a considerar a
vida humana digna de ser vivida plenamente, mesmo quando está debilitada pelo mal. Deus
criou o homem para a felicidade e a vida, enquanto a doença e a morte entraram no mundo em
consequência do pecado (cf. Sb 2, 23-24). Mas o Pai da vida é o médico por excelência do
homem e não cessa de inclinar-Se amorosamente sobre a humanidade que sofre. (Da
Exortação pós-Sinodal Verbum Domine n. 106)